Malta anunciou que irá se dedicar a sua reeleição ao Senado, para que a bancada cristã seja mais numerosa no Congresso.
O senador, uma das vozes mais conservadoras do Congresso, era o favorito de Bolsonaro e do PSL para ocupar o posto.
“Por que o vice de Bolsonaro é essa insistência que a imprensa nacional quer? É o cara botar o pescoço de fora e começar a ser escrachado antes da hora? O que tenho perguntado é o seguinte: será que para a sociedade, para as famílias, a minha luta em defesa das crianças, será que vale a pena eu ficar calado?”, questionou.
“Digo para ele [Bolsonaro]: você é presidente sem mim, com qualquer outro vice. Tenho que avaliar é a minha importância, e, na minha cabeça, sou importante é no Senado”, disse Malta, de acordo com o “Diário do Nordeste”.
Pastor evangélico, ele disse que as igrejas terão mais importância nesta eleição, pois terão como missão mostrar que o país foi “assaltado” nos governos do PT e que os valores de família “foram duramente atacados durante 14 anos”.
Filiado ao nanico PSL, Bolsonaro busca uma aliança com o PR para aumentar seu tempo na propaganda eleitoral de rádio e TV e para ampliar seu palanque nos estados.
Ao jornal “O Globo”, Bolsonaro declarou nesta quarta (11) que não havia “problema nenhum” na desistência de Malta.
“Ele não tinha nenhum compromisso de ser [vice]. A bola estava com ele. Pode ser que não venha. Não tem problema nenhum.”
No final de maio, durante sua passagem pela Marcha para Jesus, em São Paulo, o presidenciável declarou a jornalistas que Malta seria seu “vice dos sonhos”. Segundo Bolsonaro, só caberia a Malta dizer se topa, porque “cartinha de amor” ele já havia enviado.