Blog do Edyy

Preço da gasolina continua caindo em Itapetinga, mas Petrobrás anuncia aumento de 12%

Em época de pandemia, pelo menos uma notícia boa. O preço da gasolina na cidade de Itapetinga, frequentemente vem sofrendo reajustes e alegrando a vida dos consumidores.

O que antes chegou a bater o valor de R$ 5 reais, hoje, o litro da gasolina em postos de combustíveis em Itapetinga pode ser encontrado a R$ 3,82, uma diferença de R$ 1,18.

A explicação para essa queda nos preços se dão por conta da quarentena, onde a maioria dos carros param mais de circulare e posteriormente deixaram de serem abastecidos, o que gera o acúmulo de combustíveis nos reservatórios.

Apesar da queda nós preços, a Petrobras anunciou ontem, quarta-feira o aumento dos preços da gasolina no país. O reajuste médio nas refinarias será de 12%, ou, em média, R$ 0,1097 por litro. Os novos valores passam a vigorar nesta quinta-feira.

Até o momento, a estatal não anunciou alterações nos preços do diesel. Esta é a segunda vez que a Petrobras aumenta os preços da gasolina no ano. No dia 20 de fevereiro o reajuste foi de 3%, que foi seguido por sucessivas reduções após o início do isolamento social, que fez a demanda despencar, e da crise internacional do petróleo.

Na semana passada, a gasolina era vendida nos postos do país a um preço médio de R$ 3,929 o litro, com queda acumulada de 13,7% em comparação com os R$ 4,555 cobrados no último dia de 2019, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Nas refinarias, os preços da gasolina acumulam redução de 46,6% no ano, já considerando o novo reajuste de 12%. Com o aumento, o litro da gasolina passa a custar, em média, R$ 1,02, o menor valor desde setembro de 2005.

Normalmente, os aumentos são repassados de imediato para as bombas, mas as reduções seguem ritmo mais lento. Uma das explicações é que os estoques, tanto das distribuidoras como dos postos, estão elevamos por causa da queda no consumo.  Além disso, a parcela da Petrobras na composição do preço final na gasolina é de apenas 18%, que se somam a impostos federais de 18% (Cide, Pis e Cofins) e estaduais, o ICMS de 33% em média, além de 11% do custo do etanol anidro e 20% de margem da distribuição e revenda.


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