No relato, pontuou que há três anos estelionatários têm usado o CPF de Vinícius para cometer fraudes. “Constituí advogados para encerrar todas as falcatruas, devidamente denunciadas à polícia, com queixas registradas em boletins de ocorrência. A repetição de fraudes chegou ao ponto de tornar recomendável uma troca do CPF. Mas, no Brasil, a vítima de golpes dessa natureza precisa passar por uma longa provação, em que tempo e dinheiro se esvaem no desenrolar do processo burocrático”, explicou.
“Pelos critérios do programa de auxílio emergencial, alguém nas condições sócio-econômicas do meu filho não tem direito aos 600 reais da ajuda. Portanto, quem quer que viesse a usar o nome, o CPF e dados pessoais dele deveria receber como resposta ao pleito um ‘não’. Mas, pelo que vimos ao consultar o site do Dataprev, o pedido de auxílio feito por um fraudador foi aprovado. O fraudador provavelmente indicou que não tinha conta bancária e abriu a conta específica da Caixa – a que, obviamente, meu filho não tem acesso. Portanto, sequer sabemos se o dinheiro foi depositado e se foi sacado”, lamentou.
Por fim, o comunicador reforçou que o filho, fruto do relacionamento com Fátima Bernardes não fraudou o programa. “É vítima e pode provar”. “Neste caso, o crime é contra ele, contra todos os que tiveram seus nomes indevidamente usados, e também contra todos os brasileiros, porque ataca os cofres públicos. De nossa parte, apresentaremos nova queixa-crime. Da parte dos gestores do auxílio emergencial, esperamos apuração rápida da fraude, para que se resguardem o patrimônio público e a confiança dos cidadãos nos mecanismos de controle desse programa”.
Como já informei, há 3 anos meu filho tem sido alvo de golpes de estelionatários, denunciados à polícia.
Neste caso, o crime é contra ele, contra todos os que tiveram seus nomes indevidamente usados, e também contra todos os brasileiros, porque ataca os cofres públicos.— William Bonner (@realwbonner) May 21, 2020
Quantos entre esses realmente fraudaram o programa? Meu filho não fraudou, é vítima e pode provar.
— William Bonner (@realwbonner) May 21, 2020
Na terça, dia 19, fui informado de que o jornal Meia Hora tinha obtido documentos do suposto registro de meu filho no programa de auxílio emergencial do governo. Meu filho não pediu auxílio nenhum, não autorizou ninguém a fazer isso por ele. Mais uma fraude, obviamente.
— William Bonner (@realwbonner) May 21, 2020