Ao longo dos últimos 20 dias, o G1 Bahia fez matérias especiais para celebrar 10 anos de história. No último dia 31 de março, o portal completou uma década com mais de 1 bilhão de acessos, 80 mil publicações, e coberturas especiais do que acontece em 417 municípios do estado.
Para encerrar a série de conteúdos especiais, relembre algumas histórias de pessoas que fizeram história durante esses 10 anos de portal. Veja abaixo:
Em 2011, um aposentado da cidade de Bom Jesus da Serra, no sudoeste da Bahia, causou surpresa ao juntar, durante sete anos, R$ 34 mil em moedas de R$ 1. José Cardoso, mais conhecido como Seu Zio, tinha 73 anos na época.
O sonho de Seu Zio era comprar um carro para comemorar as bodas de ouro com a esposa, Dona Maria. Ele pegou o dinheiro no cofre, levou na concessionária e surpreendeu com a quantidade de moedas para comprar o veículo.
Padre larga batina para se casar
padre larga batina por amor na bahia — Foto: Emília Carneiro/ Arquivo Pessoal
Um padre do interior da Bahia causou espanto entre os fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Gavião, ao anunciar o abandono da vida religiosa para assumir o amor por uma jovem da comunidade, que já estava grávida dele. O caso aconteceu em 2013. Gerônimo contou que conheceu Emília Carneiro quando ainda era seminarista.
Durante quatro anos, ele frequentou a comunidade onde Emília vivia para fazer pregações. Nesse período, a amizade entre os dois se fortaleceu e o contato era frequente por meio de ligações telefônicas e mensagens. Ao perceber que o sentimento por Emília não era apenas amizade, Gerônimo ficou em crise, mas resolveu lutar pelo amor e largou a batina.
Pai faz Enem para apoiar filho e passa em medicina
Pai faz Enem pra ajudar filho e passa em medicina na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal
O fisioterapeuta Ulisses Monteiro, morador da cidade de Gandu, ficou surpreso ao saber que foi aprovado em medicina em uma universidade pública da Bahia por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Em 2015, ele fez as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com a intenção de incentivar o filho de 19 anos que queria seguir carreira na área de saúde.
O caso aconteceu em 2016. A emoção do pai foi ainda maior porque o filho, Alírio Caribé Ribeiro, também foi aprovado para o curso de medicina após fazer o vestibular de uma faculdade particular de Salvador. À época, o desejo dos dois era estudar juntos, já que passaram no mesmo curso, mas apesar da distância, prometeram um ao outro trocar conhecimentos em sala de aula.
Jovem que escreve de cabeça para baixo
Bianca Cerqueira, de 17 anos, tem grafia diferenciada desde criança — Foto: Raimundo Mascarenhas / Calila Noticias
Uma jovem, à época com 17 anos, moradora do município de Conceição do Coité, chamou a atenção de amigos e professores pela forma como escreve. Canhota, Bianca Cerqueira Oliveira dos Santos escrevia cartas e fazia anotações escolares começando pelo rodapé da página, de cabeça para baixo. O caso foi contado em 2015.
A adolescente detalhou ao G1 que escrevia assim desde criança, embora não tenha tido referências na família deste estilo de grafia. “Sempre escrevi desta forma. Meu pais nunca questionaram e eu nunca tive curiosidade de saber se isso tem explicação. Nunca achei anormal”, contou à época.
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