A Polícia Civil da Bahia lamenta a morte da delegada Adelina Maria de Araújo Castro, de 48 anos. Ela foi vítima de um acidente vascular cerebral hemorrágico no último domingo (4).
Natural da cidade do Crato, no estado do Ceará, Adelina trabalhou em Barreiras, na 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), e em seguida foi para a 17ª Coorpin, onde atuou até o fim da vida. Na região, foi plantonista, titular da 1ª Delegacia Territorial e da Delegacia de Homicídios de Juazeiro – nesta última, havia iniciado as atividades no mês passado.
A coordenadora da 17ª Coorpin, Lígia Nunes de Sá, destacou algumas das principais características da amiga, que deixará muita saudade em todos os colegas da Polícia Civil.
“Adelina era amiga de todos, alegre, cuidadosa com todos. No trabalho, era sensata, extremamente dedicada, forte, destemida, altiva e irradiava sol. Transbordava em paixão pela família, pelos amigos e pelo trabalho. Tinha como sonho de trabalho poder atuar na Delegacia de Homicídios, sonho que foi realizado. Ela se sentia muito feliz com sua equipe de trabalho, com cada elucidação de homicídio, cada momento em que comemorávamos as pequenas vitórias no trabalho”, recordou-se.
“Era incansável. Fazia cursos, estudava pra se tornar uma profissional melhor, uma pessoa inteira – se é que é possível ser mais completa do que Adelina demonstrava ser. Ela amava o São João e, mesmo com as tantas adversidades atuais, comemorou com os colegas de trabalho e com a família esse momento de tanta alegria que é símbolo do Nordeste. Adelina era segura de tudo que fazia e estar ao seu lado passava essa forte convicção. Adelina era amor. Um amor que encherá nossos corações pra sempre com sua lembrança”, acrescentou a coordenadora.
Adelina era viúva e deixa uma filha, Priscila, de 22 anos, os pais, de 83 e 81, e seis irmãos. O sepultamento ocorre na manhã desta segunda-feira (5), no Crato (CE).