O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (29/9) que, “se Deus quiser”, o valor do gás de cozinha vai cair pela metade. No entanto, a medida dependeria da venda direta, sem passar pelas distribuidoras. A declaração ocorreu durante evento em Boa Vista, onde o chefe do Executivo anunciou a entrega das obras do Linhão do Tucuruí.
Bolsonaro comentou o aumento no preço do gás de cozinha e disse que o valor cobrado pelos revendedores é injustificado.
“O [governador de Roroima, Antonio] Denarium falou do gás de cozinha, diminuindo imposto de gás de cozinha, de 17% para 12%. E disse ainda que no corrente ano irá zerar o imposto do gás de cozinha. Dizer a vocês que, no início deste ano, eu zerei os impostos federais no gás de cozinha”.
“A mesma coisa vem fazendo o nosso governador Wilson [Lima], aqui presente, do estado do Amazonas. O preço do gás, lá onde ele é engarrafado no botijão de 13 quilos, está na casa dos R$ 50, não justifica, na ponta da linha, estar custando em média R$ 130”, completou.
O chefe do Executivo apontou ainda que Roraima e Amazonas, com a ajuda do parlamento, poderão buscar a compra direta do gás de cozinha e citou MP. “Zerando o imposto federal, que já zerei, zerando o estadual, esses dois estados, Roraima e Amazonas, poderão com o trabalho nosso, com ajuda do parlamento, buscar a compra direta do gás de cozinha a exemplo de uma MP nossa que está para ser votada na Câmara sobre a venda direta do etanol, o álcool, que vai baratear o preço do combustível lá na bomba”, alegou.
Por fim, disse que, com a possível venda direta do gás de cozinha, preço “vai cair a metade do preço”. “Com essa possível venda direta do gás de cozinha, ele vai cair pela metade do preço. Não justifica, na origem custar R$ 50 o botijão de gás e, na ponta da linha, R$ 130. Esse preço vai cair, se Deus quiser. Podem ter certeza”, concluiu. A informação é do Correio Brasiliense