Blog do Edyy

Clima tenso em Itambé: Água é vendida a R$80 a cada mil litros

A escassez hídrica em Itambé tem feito os moradores pagarem R$80 reais em cada mil litros de água.

A falta de comprometimento da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) com os moradores da região do Médio Sudoeste do Estado da Bahia tem provocado bastante indignação dos consumidores das vizinhas cidades de Itambé e Potiraguá.

A desassistência da empresa para com esses moradores tem sido tema para diversas reclamações nas mais diversas mídias e redes sociais.

Desde a véspera de Natal, que a região foi atingida pela maior enchente jamais vista há 30 anos, os moradores dessas duas cidades vem sofrendo com a falta de abastecimento de água em suas respectivas residências.

A explicação é que o temporal prejudicou as bombas de captação e posteriormente interrompido o sistema de abastecimento. Porém, a indignação por parte dos moradores é que a mesma não disponibilizou de um plano B que fosse eficiente para garantir que o líquido precioso chegasse em suas casas, uma vez que todo o mês a conta chega.

Na manhã desta quinta-feira (30), em pleno o penúltimo dia do ano moradores de Itambé realizaram uma manifestação pacífica em frente o escritório da Embasa pedindo uma solução da empresa.

Segundo informações colhidas pelo Blog do Edyy, as pessoas estão sem água até para beber.

Assista um trecho da manifestação;

Equipes de reportagem da TV Sudoeste também estiveram no local.

Vale ressaltar que no último dia 26 a própria Embasa emprestou uma bomba flutuante para o município de Itapetinga, aonde o fornecimento da água potável é de responsabilidade do SAAE. A indignação dos moradores foi a insensibilidade da Embasa com os seus clientes, uma vez que os mesmos estão com a mesma necessidade quanto estava a Capital da Pecuária.

Enquanto isso, os moradores “estão morrendo de sêde” e a empresa não se pronúncia e nem se posiciona.

A certeza que todos os moradores tem é que a conta vai chegar normalmente e sem direito a reparos pelo tempo de “inadimplência” da Embasa.


COMPARTILHAR