Após a Câmara Municipal de Vereadores de Itororo dar o aval, ou seja, a “carta branca”, o prefeito Paulo Rios aumentou em 22% o valor da cobrança de água potável no município, autorizando o reajuste da tarifa pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
O reajuste autorizado pelo executivo municipal caiu como uma bomba para os moradores da Terra da Carne de Sol, povo já massacrado pelas fortes chuvas que caíram sobre a cidade no final do ano passado.
A revolta foi tão grande, principalmente contra os vereadores que votaram a favor do reajuste, que muitos edis estão com uma pulga atrás da orelha sabendo do equívoco cometido. Equívoco porquê, o aumento votado pela Casa de Leis é inconstitucional, uma vez que o reajuste correto seria de 10,6%, mas a canetada do prefeito foi de 22%.
Pressionado pelo povo e pelos próprios vereadores de sua base, o prefeito Paulo Rios deve voltar atrás e corrigir a porcentagem outrora aplicada.
O certo é que, se o reajuste vingar, a arrecadação do poder público com a água será dobrada.
