A reestatização da Refinaria Landulpho Alves (Mataripe) é uma prioridade para 2023. A navegação é fundamental em nosso estado, mas não há mais combustível disponível para o mercado interno, os novos donos exportam toda a produção e prejudicam a Bahia.
O fundo árabe que comprou a refinaria parou de abastecer navios que passam pelo Porto de Salvador desde que assumiu o controle da planta estatal, em 1º de dezembro.
Apesar de a companhia produzir o óleo combustível próprio para navios, essa produção passou a ser exportada. Assim, embarcações que navegam pela Baía de Todos os Santos precisam agora abastecer em outros portos.
“Não há óleo combustível disponível no Porto de Salvador desde que a Acelen assumiu a refinaria. Um navio tem que programar a ida a outro porto para abastecer”, resumiu Carlos Augusto Muller, presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), que representa os trabalhadores de navios comerciais.