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Maiquinique: Cassado, prefeito Jesulino está em Brasília e tenta recorrer na terceira e última instância

Após ofender o judiciário baiano em redes sociais, o prefeito de Maiquinique, Jesulino de Souza Porto, do Democratas, está em Brasília em busca de tentar reverter sua situação em terceira e última instância.

Como todo réu é digno de sua defesa, o gestor viajou as pressas até a Capital do Brasil (Brasília) onde deverá entrar com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso logre êxito, jesulino poderá continuar no cargo. Caso contrário, o mesmo poderá perder o mandato ainda esta semana e passar a administração da cidade para o Sr Lourisvaldo Rodrigues de Souza (presidente da Câmara), para gerir o município pelo período de três meses até ser realizado uma nova eleição suplementar no município.

Jesulino está sendo cassado por abuso de poder econômico devido a uma carreata, realizada no dia 17 de outubro, do ano de 2020

Cassação;

Em fevereiro do mês passado, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) determinou a cassação do prefeito Jesulino de Souza Porto (DEM) e da vice Marilene Gusmão (PMB), da cidade de Maiquinique, no sudoeste da Bahia. Eles são acusados de abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições de 2020.

A ação, movida pelo Podemos estadual, revela que o prefeito e a vice utilizaram recursos públicos para financiar a campanha eleitoral visando a reeleição. Eles teriam oferecido combustível aos eleitores para participar das carreatas.

Durante a investigação, a Justiça Eleitoral teve acesso a um áudio que comprova que o candidato ofereceu dinheiro a uma eleitora em troca de voto e apoio político. A oferta teria acontecido na casa do próprio prefeito.

O TRE-BA acompanhou a sentença da juíza da 91ª Zona Eleitoral, Giselle de Fátima Cunha, que em novembro do ano passado determinou inelegibilidade dos gestores pelos próximos oito anos, a contar do dia 15 de novembro de 2020. Eles também foram condenados a pagar uma multa no valor de R$ 10 mil, cada um. Será convocada nova eleição para os cargos de prefeito e vice-prefeito. A decisão ainda cabe recurso.

No mesmo mês, o prefeito havia entrado com os embargos discordando da decisão dos desembargadores. O recurso foi votado hoje nesta segunda-feira (14), mas, os próprios desembargadores julgaram improcedente o recurso do gestor, decisão está que fez o prefeito buscar a última estância.


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