A mãe de uma menina de 11 anos, que tem síndrome de down, está aflita e busca dois procedimentos para a filha que está acamada: a retirada do tubo de traqueostomia colocado para ajudar na respiração e a troca da sonda usada para a garota se alimentar. Elas moram na cidade de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia.
Laura Ferreira em maio do ano passado era uma criança ativa, mas após se engasgar durante uma refeição, ficou sem conseguir respirar, teve isquemia cerebral e muitas sequelas.
Desde então está acamada, não fala, nem se movimenta, se alimenta por meio de sonda, e respira através do aparelho de traqueostomia, fixado na garganta que ajuda na respiração. A sonda que Laura usa para se alimentar está danificada e obstruída. Segundo a mãe da menina, Sinaite Ferreira, era para ser trocada depois de seis meses de uso, mas até o momento, quase um ano e meio depois que foi colocada, isso ainda não aconteceu.
“Muito corta meu coração as vezes, quando eu dou alimento para minha filha, ver ela chorando de dor, porque eu sei que dói, pelo sofrimento e dor que eu vejo”, disse a mãe da menina.
Agora está no momento de Laura tirar o aparelho de traqueostomia, porque, de acordo com a família, o fisioterapeuta que atende a criança disse que ela já está preparada para esse passo.
“Ele falou para mim que ela já pode. Ela já aprendeu a engolir, a respirar pelas vias aéreas, está incomodando ela até a falar”, afirmou Sinaite Ferreira.