Um homem, que não teve a identidade revelada, se masturbou dentro de um ônibus intermunicipal em Cubatão (SP). O suspeito colocou seu órgão genital à mostra e importunou sexualmente passageiras.
Em seguida, ele escapou forçando a porta e pulando do ônibus em movimento depois de uma passageira reagir ao ato. A importunação sexual aconteceu na linha 906 da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).
O suspeito utilizava uma camiseta cinza e um boné preto. De acordo com o motorista, que ficou indignado com o ocorrido e não quis ser identificado, ele entrou no veículo na Avenida 9 de Abril, no Centro.
“Isso é o que mais acontece hoje e não vemos providências das autoridades. Ele estava no fundo do ônibus e não consegui parar de imediato”, contou o condutor.
Uma das testemunhas relatou que, ao entrar no coletivo, o suspeito foi até o último banco e sentou-se na ponta direita. Logo depois, uma jovem de 18 anos, que não quis se identificar, sentou ao lado dele, mas se afastou ao notar o comportamento estranho.
“Notei que ele estava fazendo movimentos [de masturbação], mas não olhei. Eu só levantei e fui para outro assento”, contou a jovem que estava a caminho da escola.
Logo depois, uma mulher de 30 anos sentou ao lado do homem e também percebeu que ele estava se masturbando, com o pênis para fora da calça. Ao notar o ato obsceno, ela gritou e começou a agredi-lo com um guarda-chuva. O suspeito se levantou e foi em direção à porta que fica no meio do coletivo.
Ao perceberem a situação, outros passageiros tentaram impedir a fuga do homem que forçou a porta e conseguiu escapar próximo ao viaduto que liga o bairro Vila São José ao Jardim Casqueiro. Apesar dele ter deixado a mochila no ônibus, nenhum documento de identificação foi localizado.
A Polícia Militar foi acionada após o motorista do ônibus parar na Avenida Joaquim Jorge Peralta. Em seguida, as vítimas e as testemunhas foram encaminhadas à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Cubatão.
A PM disse ao G1 que foi acionada para uma ocorrência de desvio de conduta e que, ao término do atendimento, o caso ficou registrado como ato obsceno.