A prefeitura de Firmino Alves decidiu cancelar R$ 1.984.103,05 milhão em Restos a Pagar, ou seja, dívidas acumuladas entre 2021 e 2024. Segundo o decreto assinado pelo prefeito, esses valores não foram devidamente comprovados e, por isso, não podem ser pagos.
Entre os cortes, estão R$ 230 mil em contratos temporários sem comprovação de vínculo, R$ 1,7 milhão de fornecedores sem documentação e até pequenas quantias, como R$ 1.300 em diárias sem recibo. A justificativa é simples: se não há provas de que o serviço foi prestado ou a despesa é legítima, o município não pode arcar com isso.
A decisão levanta dúvidas. De um lado, parece uma medida responsável para limpar as contas públicas. De outro, será que ninguém realmente tem direito a esse dinheiro? O decreto abre a possibilidade de pagamento futuro, caso os credores apresentem a documentação correta. Mas fica a pergunta: essas empresas e trabalhadores sabiam dessa exigência? Ou vão descobrir só quando for tarde demais?
Agora, resta saber se a decisão vai gerar economia para os cofres públicos ou dor de cabeça na Justiça.
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