Blog do Edyy

HGVC de Conquista fica superlotado após Hospital de Base de Itabuna restringir atendimento

Neste sábado, dia 2 de dezembro, um vídeo revelou a realidade caótica do Hospital Geral de Vitória da Conquista. Corredores abarrotados de doentes, leitos repletos de pacientes enfermos; uma imagem desoladora que se repetiu também na sexta-feira anterior. A situação, já preocupante, parece ter se agravado após a decisão do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM), sob administração da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI), de restringir o atendimento somente a pacientes de sua microrregião, transferindo os demais por meio do sistema de regulação SUS do Estado da Bahia.

A implantação desse novo modelo no Hospital de Base de Itabuna inevitavelmente resultará no aumento significativo de pacientes no Hospital Geral de Vitória da Conquista. Esta mudança drástica tem o potencial de levar a unidade hospitalar ao colapso total. A sobrecarga já evidente nos corredores e nos leitos pode atingir níveis insustentáveis se medidas imediatas não forem adotadas.

É imprescindível que o Governo do Estado intervenha com celeridade e eficiência para resolver essa crise eminente. O sistema de saúde local está à beira do esgotamento, e cada momento de inatividade ou hesitação coloca em risco inúmeras vidas. A falta de assistência adequada devido à superlotação pode resultar em consequências irreversíveis para os pacientes já fragilizados.

A solução para essa emergência requer ação coordenada, envolvendo o reajuste do sistema de regulação, a alocação de recursos extras para o Hospital Geral de Vitória da Conquista e, possivelmente, a revisão do modelo adotado pelo Hospital de Base de Itabuna. Além disso, investimentos a longo prazo são essenciais para garantir a sustentabilidade e a capacidade de resposta do sistema de saúde da região.

Os cidadãos desta comunidade clamam por medidas imediatas para evitar uma tragédia anunciada. É crucial que a administração estadual responda a esse chamado urgente, agindo com prontidão para assegurar que a saúde e o bem-estar da população não sejam comprometidos. É tempo de ação, é tempo de preservar vidas.


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