Neste final de semana, dias 16 e 17 de fevereiro, o município de Itororó foi severamente afetado por uma tempestade local/convectiva de chuvas intensas, resultando em inundações, enxurradas e alagamentos que se estenderam por toda a região, incluindo a sede, os distritos e a zona rural. A magnitude desse desastre natural alcançou um nível considerável, sendo classificado como de média intensidade, conforme os parâmetros estabelecidos pela Portaria nº 260/2022-MDR do Ministério do Desenvolvimento Regional.
A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, após uma análise minuciosa da situação, emitiu um parecer favorável à declaração de Situação de Emergência. Tal recomendação foi baseada nos danos significativos causados pela tempestade, os quais sobrecarregaram a capacidade de resposta do poder público local. Diante disso, o Prefeito Municipal de Itororó, respaldado pela Lei Orgânica Municipal e legislações federais pertinentes, decretou oficialmente a Situação de Emergência em todo o território municipal.
Esta medida não apenas visa a mobilização imediata de recursos e esforços para lidar com os impactos imediatos das chuvas intensas, mas também busca assegurar a reabilitação e reconstrução das áreas afetadas, com foco na proteção da população e na preservação da infraestrutura municipal. Todos os órgãos municipais foram autorizados a atuar sob a coordenação da Defesa Civil, concentrando-se nas ações de resposta aos danos causados e na implementação de medidas para mitigar os efeitos adversos desse desastre natural.
O que acontece quando decreta situação de emergência?
A prefeitura decreta situação de emergência para mobilizar recursos e esforços de forma mais ágil e eficiente, visando lidar com situações extraordinárias que fogem à capacidade ordinária de resposta do município. Essas situações podem incluir desastres naturais, como inundações, deslizamentos de terra, secas severas, entre outros eventos que causem danos significativos à população e à infraestrutura local. Ao declarar situação de emergência, a prefeitura pode agilizar processos administrativos, liberar recursos financeiros, coordenar ações de ajuda humanitária, e solicitar apoio de órgãos estaduais e federais para lidar com a crise de forma mais eficaz.
