Senador pela Bahia, Jaques Wagner (PT) é o político de primeiro escalão que mais se destaca quando o assunto é o ‘dízimo’ pago para o Partido dos Trabalhadores.
Há mais de uma década, o partido cobra uma contribuição mensal de seus parlamentares – dinheiro que é direcionada para a manutenção da legenda. Deputados e senadores são obrigados a repassar de 2% a 20% dos salários que recebem pelo mandato à conta do diretório nacional. A medida é prevista em estatuto.
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Jaques Wagner é um dos principais -discutivelmente, o principal – articulador da campanha do ex-presidente Lula (PT) à reeleição. O senador chegou a abrir mão da candidatura ao Governo da Bahia, onde já esteve por dois mandatos consecutivos, para seguir nas negociações a nível nacional.
Segundo o site Metrópoles, os parlamentares petistas repassam por mês R$ 3,5 mil de seus salários para os cofres do partido.
No final do mês de março, Jaques Wagner doou o equivalente a cerca de quatro meses do salário líquido pago pelo Senado. O valor bruto da remuneração de um senador é R$33,7 mil. Wagner repassou R$90 mil à legenda.