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Oposição ao governo Rui Costa, Eunápolis e Porto Seguro ainda não assinaram adesão à Policlínica Regional

Os municípios de Porto Seguro e Eunápolis ainda não assinaram o termo de adesão à Policlínica Regional de Saúde, prevista para ser inaugurada no próximo mês de maio. A gestão da policlínica, construída na cidade de Eunápolis, será realizada em parceria entre o governo da Bahia e os municípios que integram o Consórcio Interfederativo da Costa do Descobrimento.

O presidente do consórcio, Agnelo Santos (PSD) – que também é prefeito de Santa Cruz Cabrália – diz que não vê motivos para Porto Seguro e Eunápolis não aderirem ao projeto e destaca que, mesmo com essa postergação, a unidade especializada de saúde vai entrar em operação, mas ele frisa que só poderão utilizar os serviços os pacientes dos municípios que compõem o consórcio.

No início deste mês, Agnelo se reuniu com a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (DEM), buscando a adesão do município. Cordélia tirou cópias de toda a documentação, e disse que levaria o contrato para análise do setor jurídico da prefeitura, mas, até o momento, não deu um retorno. O consórcio também vem tentando, desde fevereiro, contato com o prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal (PL), sem resposta.

Construída em Eunápolis, unidade especializada de saúde vai entrar em operação em maio

Agnelo informou que os equipamentos da policlínica regional já estão em fase de implantação. Ainda segundo ele, também já estão sendo selecionados os profissionais que prestarão atendimento em especialidades como colonoscopia, tomografia, ressonância magnética, endoscopia, dentre outros. A policlínica também vai disponibilizar micro-ônibus que farão o transporte dos pacientes.

“Será um grande salto para a saúde da região. Vai desafogar os sistemas de saúde dos municípios e trazer um leque maior de exames de alta complexidade. Aqui em Cabrália, como exemplo, teremos uma economia da ordem de 60%”, disse o presidente do consórcio.

Já aderiram, além de Santa Cruz Cabrália, as prefeituras dos municípios de Belmonte, Itapebi, Itagimirim, Itabela e Guaratinga.

RATEIO – Os municípios cobrem 60% dos custos de operação, sendo que o valor é dividido proporcionalmente ao número de habitantes de cada um deles, e o Estado fica responsável pelos 40% restantes.

Para o secretário da Saúde na Bahia, Fábio Vilas-Boas, o conceito dos consórcios regionais tem mudado a maneira de enxergar o sistema de saúde estadual. Na sua visão, esse é um modelo vitorioso, que tem se tornado cada vez mais referência de sucesso em todo o Brasil. Fonte: Radar64

 


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