O pedreiro Jovildo Guedes de Carvalho, de 52 anos, foi b4l3ad0 e m0rto após ver o filho, de 22 anos, ap4nhand0 na frente da própria casa em Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná.
Jovildo Guedes de Carvalho deixa a esposa e dois filhos. Ele foi sepultado na última terça-feira (18), no cemitério municipal de Palmeira.
O delegado informou que o jovem, com transtornos psicológicos, enviou uma foto ínt1m4 a uma mulher sem saber que ela era comprometida. O namorado dela agr3d1u o jovem e, ao tentar defender o filho, o pai foi b4lead0 e não resistiu aos f3rim3nt0s. O suspeito fugiu após o cr1me.
“Diante dos fatos, a Polícia Civil de Palmeira instaurou o inquérito policial, ouvindo a vítima da agr3ssã0, testemunhas e interrogando o autor dos fatos, o qual prestou declarações por videoconferência. Na oportunidade, o homem de 21 anos, autor do d1sp4ro e das agr3ssõ3s, confirmou os fatos e disse que sua intenção era apenas assustar a vítima”, afirma Siqueira.
O caso aconteceu na tarde de domingo (16), por volta das 17h30. A defesa do investigado disse lamentar o ocorrido e alega que o suspeito agiu em legítima defesa.
“Se ele não estivesse arm4d0, certamente hoje seria ele quem estaria m0rto”, afirma a advogada Renata Moreira.
O nome dele não foi divulgado.
A mulher que recebeu a mensagem do jovem e o namorado dela disseram à polícia que não conheciam a vítima e seu filho. O delegado explicou que o jovem, que tem possíveis transtornos, enviou uma foto ínt1m4 à namorada do investigado, sem saber que ela era comprometida. O namorado da mulher agr3diu o jovem com c0ronh4das após marcá-lo para um encontro. O pai tentou defender o filho e foi b4le4d0.
O suspeito alegou à polícia que sua intenção era “assustar” a vítima e não m4tar. Imagens de segurança mostram ele usando a arma para g0lpe4r a cabeça do jovem, que precisou de pontos.
Após o cr1me, o suspeito fugiu, mas foi identificado. A polícia não o encontrou de imediato, e a defesa entrou em contato solicitando a data do interrogatório. O delegado espera concluir o inquérito e enviá-lo ao Ministério Público na última quinta-feira (20).