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Região: Infestação de piranhas ameaça ecossistema no Rio Pardo

O aparecimento de palometas (piranhas), peixes carnívoros considerados exóticos, no Rio Pardo, em Itambé, tem causado preocupação aos proprietários rurais no município.

A infestação se acentuou nos últimos meses e as consequências desse fenômeno são percebidas por quem pesca próximo à região do encontro do Rio Pardo com o Rio Jiboia. Foi o que ocorreu com um grupo que praticava pesca artesanal na última quarta-feira (22), quando algumas pessoas pescaram com varas de bambu e minhoca, vários destes peixes (foto acima). O tamanho médio capturado ficou em torno de 20cm de comprimento. A espécie costuma medir entre 14 a 26 cm de comprimento.

Não há informações sobre o possível aparecimento da espécie no local do rio situado no perímetro urbano da cidade.

Embora seja uma espécie carnívora, as palometas não têm por hábito atacar humanos, a não ser banhistas que apresentem algum tipo de ferimento ou corte, já que esses peixes são atraídos pelo sangue.

Como a palometa praticamente não possui predador natural, acredita-se que a população desses peixes aumente consideravelmente no Rio Pardo, com o passar do tempo, elevando sua área de povoação. Uma possibilidade para combater o problema, dizem biólogos, seria inserir nas bacias hídricas locais espécies como Tucunaré e Dourado para agirem como predadores naturais do peixe carnívoro.

Uma das possíveis causas da proliferação da piranha no Rio Pardo seja o desequilíbrio ambiental, ocasionado, principalmente, pelo o aquecimento global. A cada ano ficando mais quente, o clima muda, assim como a temperatura. As águas que antigamente eram mais frias agora ficam mais quentes, e esse clima favorece a proliferação das populações de peixes.

O Secretário Municipal de Meio Ambiente do município, Bruno Cardoso Lopes, informou ao Blog Itambé Agora que a secretaria ainda não foi acionada oficialmente para averiguar a situação de ocorrência de possível desequilíbrio ecológico do Rio Pardo.


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