Síndrome de Down: conscientização e inclusão
A Síndrome de Down (SD), ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética que ocorre devido a um erro na divisão celular ainda na fase embrionária. Em vez de dois cromossomos no par 21, as pessoas com SD possuem três, o que impacta seu desenvolvimento físico e cognitivo.
Apesar de sua origem ainda não ser totalmente compreendida, a Síndrome de Down é uma condição cromossômica mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população. No Brasil, estima-se que a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança chega ao mundo com essa condição, independentemente de etnia, gênero ou classe social.
As características típicas do SD variam entre os indivíduos, mas incluem traços físicos marcantes, como olhos alterados e tônus muscular restrito, além de possíveis dificuldades no aprendizado. No entanto, com estímulo adequado, acompanhamento médico e acesso à educação inclusiva, pessoas com Síndrome de Down podem ter uma vida plena e produtiva.
A luta pela inclusão e pelos direitos dessas pessoas tem avançado ao longo dos anos. A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência reforça a necessidade de participação plena e eficaz na sociedade, garantindo oportunidades iguais para todos. No Brasil, a Lei nº 14.036/2022 instituiu oficialmente o Dia Nacional da Síndrome de Down, fortalecendo as ações de conscientização e inclusão.
Já no cenário internacional, desde 2012, o Dia Mundial da Síndrome de Down é reconhecido pelas Nações Unidas como um momento de reflexão e mobilização para garantir respeito, dignidade e oportunidades para todos. Mais do que uma data simbólica, é um chamado para que a sociedade abrace a diversidade e construa um mundo onde ninguém fique para trás.
