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Vídeo: Prefeito de Maiquinique visita barragem e diz que não vê risco de rompimento

O prefeito da cidade de Maiquinique Jesulino Porto, esteve visitando a Barragem de rejeito de minério, nesta quinta-feira (11), ao lado de vereadores e secretários.

No vídeo, o prefeito aparece ao lado do vereador Iris, caminhando sobre os rejeitos de minério, e segundo o vereador a barragem que foi interditada na última segunda-feira (09) pela Superintendência Regional do Trabalho, não oferece risco algum a população.

Um engenheiro também acompanhou o prefeito para falar sobre o assunto. Assista ao vídeo gravado pelo vereador Iris.

A interdição

A Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRT-BA) interditou, nesta segunda-feira (9), instalações e locais de trabalho de uma barragem de rejeitos de mineração no município de Maiquinique, sudoeste da Bahia, por risco de rompimento e inundação.

A interdição foi decretada pela Agência Nacional de Mineração (ANM), que classificou a barragem como categoria de risco alto, tornando a represa uma das três de maior ameaça no país. As barragens de Brumadinho e Mariana, onde aconteceram as tragédias que deixaram centenas de mortos em Minas Gerais eram consideradas de risco baixo.

O perigo foi avaliado por auditores-fiscais que constataram a gravidade iminente de acidente de trabalho, que pode resultar em morte ou lesão grave à integridade física ou à saúde de cerca de 150 trabalhadores.

De acordo com o relatório técnico de interdição emitido pelos auditores, entre os problemas de segurança e saúde no trabalho está a falta de instrumentos para monitorar a barragem, que tem sinais de falha da estrutura.

O relatório diz ainda que a mineradora Grafite do Brasil tem conhecimento de todas as irregularidades encontradas no local e deixa de adotar as medidas corretivas necessárias. Segundo a SRT, essas medidas são apontadas nas fichas de inspeção feitas por um engenheiro empregado da própria mineradora.

A mineradora Grafite do Brasil é formada pelas empresas Samaca Ferros Ltda e Extrativa Metalquímica S/A. O G1 tentou contato com a Grafite do Brasil, mas não conseguiu falar até a publicação desta reportagem.


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