Os internautas não perdoaram o tamanho das mochilas escolares distribuídas a alunos do ensino municipal pela prefeitura de Jequié, cidade no sudoeste da Bahia, na sexta-feira (5), e fizeram piadas desde que as imagens começaram a circular pela web. O caso virou “meme”, quando um assunto viraliza na rede, ganhando adaptações com referências criativas.
As mochilas foram entregues como parte de um kit, que também contêm camisetas e uma espécie de pochete para que os alunos possam guardar materiais como lápis, canetas e borrachas. Cada kit teve o custo de R$ 20. O custo total pela aquisição dos 18 mil kits foi de R$ 359.000.460. Conforme a prefeitura de Jequié, 13 mil entre os 18 mil alunos que fazem parte da rede pública de ensino receberam o material.
Em comparações que circularam na internet, os pequenos viram personagens do famoso game Super Mario. Em outras, as crianças acabam vestindo a fantasia das tartarugas ninjas. Teve quem brincasse que os estudantes iriam para o Centro Nacional de Paraquedismo.
Em nota enviada ao G1, a Secretaria de Educação de Jequié informou que as mochilas distribuídas foram licitadas antes do término das matrículas e, por isso, tiveram que ser padronizadas. A assessoria de comunicação da prefeitura informou, por telefone, que inicialmente não estava prevista a distribuição dos kits para as crianças pequenas da creche, mas professores, diretores e a própria secretaria se reuniram e decidiram fazer a entrega também para os alunos menores.
Na nota, a secretaria afirma que tomou a atitude de também distribuir as mochilas para os alunos das creches para evitar qualquer tipo de discriminação, principalmente com as crianças menores, “prevalecendo assim o cuidado e a satisfação em ver a alegria das crianças e da família ao receberem as mochilas”.
A Secretaria de Educação ainda afirma que entende que “deve prevalecer o bom senso de todos os envolvidos na utilização dos materiais distribuídos, cabendo principalmente aos pais ou responsáveis utilizarem as mochilas para transporte do material das crianças, lembrando ainda que o Ministério da Saúde recomenda que o peso transportado pelo aluno não ultrapasse em mais de 10% do peso da criança”, disse, em nota, o secretário de Educação Roberto Gondim.
(g1)