Ronni Lily, de 27 anos, uma mãe comum do Reino Unido, vem sofrendo ataques e gerando discussões por ter batizado seu filho como um nome, digamos, incomum: Lúcifer Ashley. A escolha, que foi uma sugestão do pai da criança, identificado apenas como Brad, é uma homenagem à série “Lúcifer”, da Netflix, programa da predileção do casal. O nome da criança, porém, é motivo de revolta na cidade de Birmingham, onde a família vive. E Ronni diz ser perseguida por vizinhos e desconhecidos. Em entrevista ao jornal The Sun, a mãe de Lúcifer relata que, ao anunciar o nome do bebê, parentes e conhecidos criticaram ferozmente a decisão e atacaram inclusive a inocente criança, chamando-a de “aberração”. Lúcifer Ashley nasceu no dia 20 de janeiro, e mesmo com apenas 4 meses de vida, já é alvo de preconceito e discriminação. A onda de ataques se fortaleceu depois que ela anunciou o nascimento do menino em um grupo de mães na internet. Alguns integrantes do grupo taxaram a escolha como “ilegal” e “cruel”. Ronnie Lily, porém, segue argumentando que “não há nada de negativo” no nome do filho e que, apesar dos ataques vindos de familiares e pessoas próximas, muitos a elogiaram pela atitude e consideraram nomear também os futuros filhos com Lúcifer. Aqui no Brasil, na cidade de Nova Olinda, Ceará, um menino também foi batizado Lúcifer. O caso foi além das críticas e virou disputa judicial. A avó da criança deu entrada em um processo para mudar o nome do neto. O motivo alegado foi, obviamente, a associação do nome com o diabo na tradição cristã. Macabramente, na época de abertura do processo, em fevereiro de 2022, o bebê estava sob a guarda da avó, devido ao progenitor da criança ter assassinado a companheira e o próprio pai a golpes de machado.
